BN participa da exposição “O Rio de Janeiro Setecentista, quando o Rio virou capital” em cartaz no MAR

terça-feira, 25 de agosto de 2015.
Notícia
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33 peças da mostra – 19 originais e 14 digitalizadas – pertencem ao acervo da Biblioteca Nacional e foram emprestadas para integrar o panorama das transformações ocorridas durante o século XVIII, época em que a cidade se tornou a capital do Vice-Reino do Brasil (1763).

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Julião, Carlos, 1740-1811. Dama de muito prestígio levada em cadeirinha de luxo.
Julião, Carlos, 1740-1811. Dama de muito prestígio levada em cadeirinha de luxo.

Guardiã de um vasto e precioso acervo de obras que defendem e preservam a cultura nacional, a Biblioteca Nacional (BN) não poderia deixar de estar presente na exposição “O Rio de Janeiro Setecentista, quando o Rio virou capital”, inaugurada no último dia 7 de julho, no Museu de Arte do Rio.

No trajeto visual que cobre desde o descobrimento do Brasil até a chegada da família real portuguesa, o visitante vai encontrar, entre as 700 peças expostas, gravuras, aquarelas e fotografias do acervo iconográfico da BN, mostrando personagens e paisagens da época. Gravuras originais de Eugène Ciceri e Philippe Benoist, baseadas em desenhos de Iluchar Desmond, exibem o Terraço do Passeio Público e o Quartel de Polícia com Chafariz das Marrecas, respectivamente. Há ainda fotografias de Augusto Malta e aquarelas de Carlos Julião.

Entre as 14 peças enviadas em formato digital estão livros raros, mapas, plantas e manuscritos.

“Por questões de preservação, as peças originais da BN permanecerão no Museu de Arte do Rio (MAR) até o próximo dia 12 de outubro, embora a exposição vá estender-se até 8 de maio de 2016”, informa Maria José Fernandes, da Coordenadoria de Acervo Especial.

Com curadoria assinada por Myriam Andrade Ribeiro de Oliveira, Anna Maria Fausto Monteiro de Carvalho, Margareth da Silva Pereira e Paulo Herkenhoff, a mostra “Rio Setecentista” comemora os 450 anos da fundação do Rio. Pela primeira vez, o MAR apresenta de forma ampla sua coleção de arte sacra e, junto a artefatos vindos de diversas igrejas da cidade e itens de acervos particulares, o conjunto ressalta o valor artístico e cultural desse patrimônio.

A exposição ocupa integralmente o terceiro andar do Pavilhão de Exposições, espaço dedicado ao debate de questões relativas à cidade do Rio de Janeiro, e pode ser visitada de terça a domingo, das 10h às 17h na Praça Mauá, 5 – Centro, Rio de Janeiro.

Julião, Carlos, 1740-1811. Dama de muito prestígio levada em cadeirinha de luxo.
Julião, Carlos, 1740-1811. Coroação de um Rei negro nos festejos de Rei.
Julião, Carlos, 1740-1811. Um oficial do Terço auxiliar dos pardos, Rio de Janeiro e um oficial preto do Terço auxiliar dos pretos forros.
Julião, Carlos, 1740-1811. [Serro Frio : trabalho de lavagem do cascalho, feito por escravos]. 1 desenho: aquarela ; 45,5 x 35cm.