Entre 1933 e 1945, o Brasil deu refúgio a 19 mil exilados de origem germânica. Assim, tornou-se o mais importante país de exílio alemão na América do Sul, ao lado da Argentina.
Com base em uma contextualização política e histórica do Brasil dos anos 1930 e 1940, são expostos os trabalhos dos refugiados no campo cultural, científico e econômico.
Além disso, a exposição descreve os intercâmbios culturais realizados entre exilados e prestigiados intelectuais e artistas brasileiros. A curadoria é da Dra. Marlen Eckl, pesquisadora do Laboratório de Estudos sobre Etnicidade, Racismo e Discriminação da Universidade de São Paulo (USP) e do Instituto Shoah de Direitos Humanos e Dra. Sylvia Asmus, chefe do Arquivo de Exilados 1933-1945 da Biblioteca Nacional Alemã.
A exposição dá continuidade à série de seminários “Encontros com o Exílio”, acontecida no Auditório Machado de Assis, da Biblioteca Nacional, entre novembro de 2013 e março de 2014. O evento foi promovido pela Biblioteca Nacional e pelo o Programa de Pós-Graduação em História Social da UFRJ e contou com a participação de filósofos, historiadores, sociólogos e escritores.