Filho de Luís Antônio Cabral de Melo e de Carmen Carneiro Leão Cabral de Melo, João publicara seu primeiro livro de poemas – “Pedra do Sono”, em 1942. Anos mais tarde, inscreveu-se no concurso para a carreira de diplomata e, assim, iniciou uma larga peregrinação por diversos países.
A atividade literária acompanhou-o durante todos esses anos no exterior e no Brasil, o que lhe valeu ser contemplado com numerosos prêmios. A um importante trabalho de pesquisa histórico-documental, editado pelo Ministério das Relações Exteriores, deu ao poeta o título de “O Brasil no arquivo das Índias de Sevilha”.
Da obra de João Cabral se destacam os seguintes títulos: “O engenheiro”, 1945; “O cão sem plumas”, 1950; “O rio”, 1954; “Quaderna”, 1960; “Poemas escolhidos”, 1963; “A educação pela pedra”, 1966; “Morte e vida severina e outros poemas em voz alta”, 1966; “Museu de tudo”, 1975; “A escola das facas”, 1980; “Agreste”, 1985; “Auto do frade”, 1986; “Crime na Calle Relator”, 1987; “Sevilla andando”, 1989.
Os “Cadernos de Literatura Brasileira”, notável publicação editada pelo Instituto Moreira Salles – dedicou seu Número I – março de 1996, ao poeta, com selecionada colaboração de escritores brasileiros, portugueses e espanhóis e abundante material iconográfico. (Fonte: ABL)
No ano de 1990, o jornal O Estado de São Paulo publicou a seguinte matéria: “João Cabral – O outro e o mesmo”.
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