Na cerimônia de abertura, o presidente da BN, Renato Lessa, destacou o “conjunto expressivo de amigos de Houaiss e da Biblioteca” presentes ao evento. Dentre eles, citou o ex-ministro da Cultura Francisco Weffort, o ex-governador do Espírito Santo Renato Casagrande, o ex-presidente da Biblioteca Nacional Eduardo Portella, a acadêmica Nélida Piñon, o presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) Wanderley de Souza e os ex-presidentes da Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (Faperj) Pedricto Rocha Filho e Epitácio Brunet.
Em seguida, Lessa passou a palavra à curadora Helena Severo, que enumerou as diversas qualidades de Antônio Houaiss retratadas na mostra. “Houaiss foi um intelectual raro, que desenvolveu atividades múltiplas. Além da obra que vai ficar para sempre – o dicionário –, foi um militante da democracia, um amante da boa mesa.” Helena fez um agradecimento especial aos coordenadores dos cinco módulos da exposição: Eduardo Portella, Evanildo Bechara, Marcos de Azambuja, Reinaldo Paes Barreto e Roberto Amaral.
Em nome dos organizadores da exposição, Amaral fez um agradecimento ao ministro da Cultura, Juca Ferreira, e ao anfitrião, Renato Lessa, destacando que a Biblioteca Nacional é a casa mais adequada para receber esta homenagem a Houaiss. “Ele foi um intelectual orgânico, e sua grande obra foi sua vida, que dedicou a um humanismo que foi além do sentido clássico, pois buscou sempre melhorar a vida do outro”, concluiu.
Após a cerimônia, foi oferecido coquetel ao qual também estiveram presentes personalidades como o historiador José Murilo de Carvalho, o professor Roberto Costa e Silva e a sobrinha do homenageado, Elisa Houaiss.
Sobre a exposição
Dividida em cinco módulos – Primeiros anos, Um intelectual a serviço da República, O construtor da palavra, No calor da luta, Os prazeres da boa mesa – a mostra reúne textos, fotos, objetos pessoais, manuscritos e vídeos com depoimentos de Houaiss.