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Admilson teve acesso a informações sobre a importância da instituição de mais de 200 anos e seu acervo precioso, bem como sobre a construção histórica, datada de 1905, que agora ajuda a recuperar. Na ocasião, pode vislumbrar o belo interior do prédio, situado na Avenida Rio Branco, bem no Centro do Rio de Janeiro, junto à Cinelândia. Era um dos mais entusiasmados: “gosto do que faço, independente do lugar em que trabalho; há pouco tempo estou na Biblioteca Nacional e estou amando, confesso que nunca havia entrado numa biblioteca”, explicou, enquanto se debruçava, emocionado, sobre as imagens de sua terra natal na exposição Pernambuco 1817, a revolução, que ocupa o corredor do terceiro andar da Biblioteca Nacional.
“Sou pernambucano, estou muito orgulhoso de saber que o meu estado está representado aqui. Eu tenho que parabenizar a todos pelo que vi e por me mostrarem algo que eu nunca havia visto”, declarou.
Com o intuito de sensibilizar os operários que trabalham nas obras de reforma das fachadas para a relevância histórica do prédio que ajudam a restaurar, há pouco mais de uma semana a direção da Biblioteca Nacional organiza visitas guiadas com grupos de dez funcionários. A ideia é fazer com que eles tomem conhecimento da importância histórica e cultural do local, inserindo-os como participantes ativos do processo de valorização do patrimônio cultural.
Ao todo, serão realizadas dez visitas com os operários e a equipe técnica da Concrejato, empresa responsável pela obra.
