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Helena Severo, presidente da Biblioteca Nacional, acenou com possibilidades de parceria entre a instituição a brasileira e a Biblioteca Nazionale Centrale di Roma, envolvendo acervos de interesse bilateral, como a coleção Piranesi e as fotografias da coleção Thereza Cristina Maria, entre outros.
A Biblioteca Nacional brasileira é a instituição com o maior número de gravuras italianas fora da Itália. No que se refere à literatura, a Biblioteca Nacional também possui um grande acervo, com obras como as de Dante, cuja morte completará 700 anos em 2021. Lucia Boronzoni se mostrou empolgada em programar eventos sobre os 100 anos da morte de Fellini e os 500 anos da morte de Leonardo Da Vinci, o que empolgou também Henrique Pires. “É possível que, considerando todas as medidas de segurança, nós possamos contribuir com a comemoração que os italianos estão preparando. A Biblioteca Nacional tem em seu acervo uma obra raríssima, a cópia do Homem Vitruviano, uma das mais famosas obras atribuídas ao atelier do artista”, afirmou Pires.
A vice-ministra italiana também falou sobre a possibilidade de parcerias com a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) na preservação do patrimônio imaterial, como o Carnaval.
