Em 1918, não havia álcool gel nem máscaras cirúrgicas.

segunda-feira, 30 de março de 2020.
Notícia
Com a chegada da gripe espanhola no Brasil, por volta de outubro de 1918, as corridas às farmácias começaram. Em tempos ainda distantes das máscaras cirúrgicas e do álcool gel, a população carioca tinha que confiar no poderoso “Contratosse”, xarope anunciado em jornais e revistas já ao fim daquele ano.

Além de eliminar a influenza e os “escarros sanguíneos”, era bom até para a insônia. Só não era tão simpático quanto seu concorrente: o sensacional “Elixir de Inhame”. Em
propaganda mais simpática ainda, em formato de anedota ilustrada, um jovem adoentado pergunta a respeito da saúde de um idoso, queresponde: “Ora, vae bugiar, menino! Pois tu não sabes que sou o maior freguez do Elixir de Inhame? (...), o único remédio que fortalece, engorda e depura?” Publicidade ou fake news?