Há mais de um mês, uma grande parte da população brasileira é mantida em quarentena como forma de evitar a propagação da Covid-19. Em meio a campanhas pelo uso de álcool para higienizar as mãos, há também aqueles que optam pela ingestão de bebidas alcoólicas para garantir uma proteção mais eficaz. Se você está fazendo isso – CUIDADO! – Você está fazendo isso errado!
A ingestão de bebida alcoólica não apenas não tem efeito de proteção contra a Sars-Cov 2, como baixa a imunidade nos deixando mais vulneráveis ao vírus.
Quais as consequências do consumo de álcool durante a quarentena?
Precisamos pautar que o isolamento social é um fator que pode desencadear problemas de ansiedade e depressão, entre outras patologias psíquicas que podem ser agravadas com o consumo de álcool. O alto consumo de bebidas alcoólicas também pode gerar conflitos entre as pessoas confinadas em uma mesma casa, já que o álcool inibe o funcionamento do lobo pré-frontal do cérebro que é responsável pela tomada de decisões e controle das emoções. É por isso que, quando bebemos, nos sentimos corajosos, declaramos nossas paixões e dançamos em cima da mesa do bar. Mas essa alteração no cérebro deixa de ser engraçada quando a impulsividade dá lugar à violência física e verbal. Não é por acaso que a violência doméstica tem uma relação intrínseca com o alcoolismo.
Os problemas com o consumo de álcool não param por aí.
Além de baixar a imunidade e de nos deixar mais impulsivos, o consumo diário de bebidas alcóolicas pode nos levar à dependência química. Não é novidade que o consumo excessivo de álcool pode causar doenças como úlcera, gastrite, hepatite, cirrose, hipertensão, impotência sexual, infertilidade, etc...