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Na década de 40, Ariano passou a residir em Recife e ingressou na Faculdade de Direito do Recife, graduando-se em Ciências Jurídicas e Sociais. A carreira literária e de escritor permeou toda a sua trajetória, iniciada em 1945, com a publicação do poema “Noturno” no jornal do Comercio do Recife. Durante a graduação contribuiu para a fundação do Teatro do Estudante de Recife. Escreveu peças como "Uma mulher vestida de sol", "Os homens de barro", "Auto de São João da Cruz", "O castigo da soberba". Em 1955, escreveu “O auto da compadecida”, texto que o projetou de forma nacional e até hoje é fortemente aclamado. Apresentou o sertão, com críticas religiosas, sociais, bom humor e enredo cativante. “O auto da compadecida” já foi encenado por diversos grupos teatrais e com o cinema ganhou ainda mais projeção.
Ariano seguiu na composição de suas obras, foi professor universitário, ocupou cargos políticos e foi grande incentivador da cultura pernambucana e nordestina. Ocupou cadeiras na Academia Brasileira, Academia Pernambucana e Academia Paraibana de Letras. Em 23 de julho de 2014 faleceu, no Recife, devido a complicações cardíacas. Ariano é um escritor que com maestria seduz e apresenta enredos e contextos brasileiros.