Beatificação do Padre José de Anchieta

segunda-feira, 22 de junho de 2020.
Notícia
Beatificação, Padre José de Anchieta, Fundação Biblioteca nacional
Há 40 anos, em 22 de junho de 1980, o Papa João Paulo II beatificou o padre José de Anchieta (1534-1597) em um processo que teria começado em 1597, após relatos de milagres em São Paulo. 24 anos mais tarde, o beato foi canonizado e declarado santo pelo Papa Francisco, em 03 de abril de 2014.

Nascido em 19 de março de 1534, em uma das sete ilhas Canárias (Espanha), o Apóstolo do Brasil se mudou para Coimbra (Portugal) aos 14 anos para estudar filosofia no Real Colégio das Artes e Humanidades, sendo admitido como noviço na Companhia de Jesus aos 17 anos. Dois anos depois, foi convidado para vir ao Brasil como missionário, aportando em Salvador e, em seguida, partindo para a Capitania de São Vicente – local no qual celebrou a primeira missa e fundou o Colégio de São Paulo, o embrião da cidade de São Paulo.

Desta vila, se embrenhou no sertão para catequizar os indígenas e expandiu o trabalho missionário cristão por todo o litoral, fundando, por exemplo, a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. O padre jesuíta – e também poeta, dramaturgo e gramático – foi nomeado sacerdote aos 32 anos e, em 1567, foi nomeado supervisor dos jesuítas no Brasil. Veio a falecer aos 63 anos em Reritiba, atual Anchieta, no Espírito Santo.

Em destaque, a imagem de um dos 32 cartões que compõem o “Pantheon Escolar Brazileiro”, guardado na Divisão de Iconografia e disponível digitalmente em: https://bit.ly/2YafoPB

(Allan dos Santos)