cobertura-6514-revista-klaxon-formacao-uma-identidade.jpg
![Revista Klaxon Revista Klaxon](https://antigo.bn.gov.br/sites/default/files/styles/large/public/imagens/noticias/2020/0604-revista-klaxon-formacao-uma-identidade-nacional/cobertura-6514-revista-klaxon-formacao-uma-identidade.jpg?itok=kzwm04z4)
Os artistas plásticos e escritores modernistas buscavam a valorização da cultura popular brasileira, mostrando as falas e as cores do povo em suas obras. Enquanto a Europa seguia os padrões da norma culta, os escritores modernistas rompiam com a gramática tradicional e escreviam em uma linguagem coloquial, que evidenciava o jeito que o povo brasileiro de comunicava.
Os artistas europeus pintavam retratos recatados e em tons pastéis, já os artistas modernistas brasileiros pintavam o povo brasileiro com cores quentes, buscando retratar cenas reais e representativas da cultura popular. Essa ruptura foi muito questionada e até mesmo mal vista por grande parte da sociedade que acreditava que devíamos seguir os padrões europeus.
Entre os colaboradores e organizadores da Revista Klaxon estão Guilherme de Almeida (1890 - 1969), Sérgio Milliet (1898 - 1966), Oswald de Andrade (1890 - 1954), Mário de Andrade (1893 - 1945), Luis Aranha (1901-1987) e Rubens Borba de Moraes (1899 - 1986). A revista produziu 9 fascículos de maio de 1922 a janeiro de 1923, sendo os dois últimos uma edição dupla.