200 da Independência | O que havia de África no Brasil da Independência?

segunda-feira, 18 de outubro de 2021.
Notícia
Fundação Biblioteca nacional, FBN, 200 da Independência
Entre nós, esquecemos o quanto nossa história está impregnada da contribuição africana e de afrodescendentes. Em novo episódio da série “200 da Independência”, Antonio Carlos Higino da Silva e Carlos Eugênio Libano Soares tratarão um pouco mais sobre o tema.

Carlos Eugênio discorrerá sobre a importância do complexo negreiro do Valongo, particularmente o cais, durante o ano decisivo de 1822 para o processo da independência e formação do Estado Nacional. Neste ano, com toda propaganda política pelas ruas, o mercado de escravos no Rio estava a todo vapor, contradizendo alguns atores políticos que anteviam mudanças sociais profundas no após 7 de setembro.

Já o professor Antonio Higino conduzirá reflexões acerca das lutas do Conselheiro Antônio Pereira Rebouças, em favor da consolidação dos direitos civis, no contexto dos primeiros anos da emancipação do país. A adoção da perspectiva de análise desse afrodescendente pretende ampliar e renovar os olhares sobre este evento, problematizando a não implementação de relevantes pressupostos a inauguração do Estado Nacional brasileiro.

 

A Fundação Biblioteca Nacional convida para mais um episódio da série “200 da Independência”.

Terça-feira, 16 de novembro de 2021, às 17h.

O que havia de África no Brasil da Independência?  

Por Antonio Carlos Higino (UFC) e Carlos Eugênio Libano Soares (UFBA)

Comentários de João Carlos Nara (CCD-FBN)

 

Antonio Carlos Higino da Silva possui Graduação e Licenciatura Plena em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2005), fez o Mestrado (2009) e o Doutorado (2020) em História Comparada no Programa de Pós-Graduação de História Comparada da UFRJ (2009). Em 2019 realizou intercâmbio em nível de doutorado pelo Programa Erasmus +, integrando-se ao Laboratório do Centre de la Méditerranée Moderne et Contemporaine da Université Nice Sophia, atual Université Cotê d’Azur. Atualmente é Pós-doutorando no Programa de Pós-graduação de História da Universidade Federal do Ceará.

Carlos Eugênio Líbano Soares estudou História na UFOP e Antropologia e História na UFRJ, onde se formou em História em 1988. Em 1993 defendeu Mestrado em História na UNICAMP com dissertação premiada pelo Arquivo Municipal do Rio de Janeiro no Concurso Prêmio Carioca de Monografia 1994 intitulada A Negregada instituição: os Capoeiras na Corte Imperial do Rio de Janeiro 1850-1890. Em 1998 defendeu tese de doutorado também na UNICAMP que foi premiada pela coleção do CECULT (Centro de Pesquisa em Cultura) da mesma universidade intitulada A Capoeira Escrava e Outras Tradições Rebeldes do Rio de Janeiro 1808-1850. Em 1998 foi premiado pelo Arquivo Estadual do Rio de Janeiro no concurso Memória Fluminense com o livro Zungu: rumor de muitas Vozes. Em 2003 foi premiado pelo Arquivo Nacional com o livro intitulado No Labirinto das Nações: Africanos e Suas Identidades, Rio de Janeiro Século XIX, escrita conjuntamente com Flávio dos Santos Gomes e Juliana Barreto. Pós-Doutor em Arqueologia em 2013 pela UFRJ com tese intitulada Valongo: cais dos escravos, publicada digitalmente pela CEDURP (Consorcio de Desenvolvimento do Porto Maravilha). Apresentou palestras em eventos internacionais como LASA (Latin American Studies Association) 2001, (Washington DC) e BRASAS (Brazilian Studies Association) 2012 (Illinois, EUA) e Sorbonne 2008 (COFECUBE). Atualmente cursa doutorado em Arqueologia na UFRJ (Museu Nacional) com projeto sobre o mercado de escravos do Valongo no Rio de Janeiro.

 

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