A abertura oficial do evento contou com a presença de Luiz Carlos Ramiro Júnior, Coordenador-Geral de Pesquisa e Editoração da FBN, representando o presidente da instituição, Rafael Nogueira, que não pode comparecer por incompatibilidade de agenda. Além de Maria Dulce de Faria, como curadora da mostra, estiveram presentes outras servidoras da instituição, como Mônica Carneiro Alves (Iconografia) e Rosângela Von Helde (Planor), bem como a servidora aposentada Ana Virgínia Pinheiro.
A exposição apresenta pesquisa inédita elaborada a partir de obras da coleção cartográfica dos séculos XVIII e XIX, preservadas na Biblioteca da Marinha. A mostra divide-se em três ambientes. O primeiro apresenta o Gabinete do cartógrafo e os instrumentos levados nas expedições para as observações astronômicas; o segundo exibe cartas náuticas, mapas manuscritos e gravados, e atlas impressos dos séculos XVIII e XIX, com destaque aos produzidos pelos pilotos e cartógrafos da Sociedade Real Marítima e Militar; finalmente, o último ambiente recria a Biblioteca dos Guardas-Marinhas, ressaltando o ensino e as formas de transmissão do conhecimento náutico na construção da soberania do novo Estado independente.
Dentre as curiosidades dos instrumentos astronômicos e da coleção cartográfica, consta um painel cronológico que abarca um período que vai de 1750 a 1825. A primeira data refere-se ao Tratado de Madri, acordo entre as coroas portuguesa e espanhola que definia as fronteiras entre suas colônias na América do Sul; já a segunda, 1825, diz respeito ao Tratado de Paz, Amizade e Aliança entre o Império do Brasil e o Reino de Portugal, quando fica reconhecida a Independência do Brasil.
Realizada pela Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha, com apoio institucional do Abrigo do Marinheiro (AMN) e patrocínio da POUPEX, a exposição está aberta ao público de quinta-feira a domingo e feriados no horário das13h às 17h, no Museu Naval – Rua Dom Manuel, 15 – Pça XV – Rio de Janeiro RJ. A entrada é gratuita.
