Seminários do CPE | Políticas de promoção de leitura no Rio de Janeiro contemporâneo

sexta-feira, 8 de abril de 2022.
Notícia
Fundação Biblioteca Nacional, FBN, Seminários do CPE, CPE
Na primeira edição dos Seminários do CPE de 2022, ocorrida no dia 22 de março, o economista Jorge Teles (ex-CPE-FBN) apresentou sua pesquisa sobre políticas públicas na formação de leitores.

Uma pesquisa com vários desafios e potencialidades. Uma pesquisa necessária. Essa foi a impressão deixada pelo economista Jorge Teles ao longo da exposição e do debate promovidos na primeira edição de 2022 dos Seminários do CPE. Seu projeto de pesquisa, que conta com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), visa um mapeamento das políticas públicas de fomento à leitura no Estado do Rio de Janeiro entre os anos de 1990 e 2019. Para atingir tal objetivo, o pesquisador se escora numa espécie de arqueologia do conhecimento dessas políticas de modo a delinear todo seu escopo: o contexto de sua formulação, os agentes envolvidos, os resultados esperados, as formas de avaliação de sua eficácia etc. Uma parte significativa do material a ser analisado se encontra nos acervos Casa de Leitura da FBN, que colecionou ao longo dos anos documentos de diversas origens a esse respeito. Jorge Teles expôs que sua pesquisa almeja a criação de um guia contendo um repertório amplo de experiências na promoção da leitura. Com isso, pretende que o resultado final do trabalho estimule o aperfeiçoamento das políticas públicas e fomente a reflexão sobre seu passado.

Jorge Teles é economista, formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mestre em Economia pela Universidade Federal Fluminense. Como professor universitário, atuou na Universidade Cândido Mendes e na Universidade Federal Fluminense. Servidor público da carreira de Especialistas em Política Pública e Gestão Governamental, exerceu suas funções nos Ministérios do Trabalho e Emprego, da Assistência Social, da Educação e da Cultura, bem como na Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Como pesquisador social, trabalhou no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada e no Observatório do Mercado de Trabalho - MTE. No Ministério da Assistência Social desempenhou o papel de gerente de projetos de avaliação de programas sociais. No Ministério da Educação exerceu as funções de Coordenador-Geral de Avaliação Educacional, Diretor de Avaliação e Informações Educacionais e Diretor de Políticas de Educação de Jovens e Adultos. Na Secretaria de Direitos Humanos foi Coordenador-Geral de Informações e Indicadores em Direitos Humanos. No Ministério da Cultura, foi Coordenador-Geral de Economia do Livro. Chefiou o Departamento de Educação do SESC Nacional. Na Fundação Biblioteca Nacional, atuou com políticas de livro e leitura e no Centro de Pesquisa e Editoração.