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A Revolta de Pinto Madeira, como ficou historicamente conhecida, foi a única insurreição ocorrida no Ceará, no período Regencial. Ocorrida no interior das províncias do Norte, em 1831/32, essa insurreição pôs em xeque os dois pilares sobre a qual era forjada a nação brasileira: a delimitação do território e o cidadão para os novos ideais de civilização e modernidade pós-independência.
A proposta do projeto de pesquisa é entender seus efeitos para os projetos de integração e manutenção do território brasileiro; estudar projeções da noção de cidadania na produção de um discurso pejorativo acerca da população negra e pobre, que participou e foi definida como “cabra”; e analisar em que medida as insurreições de 1817 e 1824 constituem, com ela, três momentos de um mesmo conflito em torno do território e as bases de poder nele estabelecidas.
Ana Sara Ribeiro Parente Cortez Irffi é professora do departamento de História da Universidade Federal do Ceará – UFC. Possui mestrado e doutorado em História Social pela UFC. É bolsista do Programa Nacional de Apoio à Pesquisa da Fundação Biblioteca Nacional. Coordenadora do Programa de Pós-graduação da Universidade Federal do Ceará UFC. Coordenadora do grupo de pesquisa Sociedade de Estudos do Brasil Oitocentista. Desde julho de 2018, é pesquisadora vinculada ao INCT-PROPRIETAS. Tem experiência na área de história, com ênfase em história social, atuando principalmente nos seguintes temas: mundos do trabalho, mundo rural, escravidão, história do Brasil, pesquisa, história e teoria.
Links:
“A hinterlândia ainda era mais profunda do que nos tempos atuais” - o ‘alto sertão’ e a produção do território no Império do Brasil
https://www.scielo.br/j/his/a/YcS5fKpbCdJ4Jk7N4P7KwDQ/
Tempo e espaço na produção de um território moderno: a “pátria cearense” na cartografia de Francisco Saturnino Rodrigues de Brito (1892)
https://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/150777/159292
Currículo Lattes
