No dia 12 de dezembro de 1877 faleceu José de Alencar, um dos mais conhecidos escritores brasileiros do século XIX, considerado como fundador do romance de temática nacional.
Nascido a 1 de maio de 1829 em Messejana (CE), Alencar era filho ilegítimo do padre José Martiniano Pereira de Alencar, que mais tarde se tornaria senador. Formou-se em Direito e, desde cedo, começou a colaborar com jornais como O Diário do Rio de Janeiro e O Correio Mercantil, no qual, em 1854, estreou como folhetinista. Seus primeiros romances – Cinco Minutos (1856), A Viuvinha (1857) e o Guarani (1857) foram publicados primeiramente em jornais, como era comum na época.
O Guarani foi o livro que concedeu notoriedade a José de Alencar. Ele escreveria mais dois com temática indigenista: Iracema (1865) e Ubirajara (1874). Também produziu outros com temática urbana, como Senhora (1875), regionalista (O Gaúcho, 1870; O Sertanejo, 1875) e histórica (As Minas de Prata, 1865-66; Guerra dos Mascates, 1873). Além disso, escreveu peças teatrais. A par da carreira literária, teve também atuação política, sempre ligado ao Partido Conservador.
Ao contrário de Machado de Assis, cuja obra resistiu à ação do tempo devido à sua aguda observação da natureza humana e crítica de costumes, José de Alencar é considerado por alguns estudiosos um autor datado. Seus livros, entretanto, crescem em valor por terem procurado representar o Brasil em seus diversos aspectos e valorizar, ainda que romanticamente, a figura do índio e do homem comum, habitante de regiões distantes da capital.
A BN Digital disponibiliza o Catálogo da Exposição Comemorativa do Centenário da Morte de José de Alencar, que teve lugar em 1977 na Biblioteca Nacional. E nós fazemos duas perguntas: você já leu um romance de Alencar? Qual é o seu favorito?
Acesse o catálogo da exposição em: http://bit.ly/2hlOZHo
Acesse, também, o livro "Marquez de Caxias", escrito pelo autor: http://bit.ly/2hEZCUJ
Pesquise sobre José de Alencar na BNDigital através do link bndigital.bn.br/acervodigital/
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