Considerado o autor de uma das maiores obras poéticas da literatura brasileira, Bandeira publicou seu primeiro livro de poemas – “A Cinza das Horas”, em 1917. Mais tarde, em 1919, lançou a obra “Carnaval”. Enquanto o anterior evidenciava as raízes tradicionais de sua cultura e, formalmente, sugeria uma busca da simplicidade, esse segundo livro caracterizava-se por uma deliberada liberdade de composição rítmica.
Durante toda a vida, fez crítica de artes plásticas, literária e musical para vários jornais e revistas, entre os quais – Diário Nacional, A Noite, Jornal do Brasil e A Manhã. Também escreveu crônicas semanais para as rádios Ministério da Educação e Roquette Pinto.
Consagrou-se pelo estudo sobre as Cartas chilenas, de Tomás Antônio Gonzaga, pelo esboço biográfico Gonçalves Dias, além de ter organizado várias antologias de poetas brasileiros e publicado o estudo Apresentação da Poesia Brasileira.
Em 1954, publicou o livro de memórias “Itinerário de Pasárgada”, no qual expõe todo o seu conhecimento sobre formas e técnicas de poesia, o processo da sua aprendizagem literária e as sutilezas da criação poética. Sua obra foi reunida nos volumes Poesia e Prosa, Aguilar (1958), contendo numerosos estudos críticos e biográficos. (Fonte: ABL)
Veja críticas e crônicas de Manuel Bandeira consultando a Hemeroteca Digital Brasileira.
#FBNnamidia
#bibliotecanacional
#fundacaobibliotecanacional