A microrreprodução preservando a história do Brasil

acervo, Você sabia?

Desde 1944, o acervo da Biblioteca Nacional passa pelo processo de microfilmagem. Hoje são mais de 50 milhões de páginas disponíveis para a consulta.

O processo de microrreprodução, além de proteger os originais da ação do tempo, é um dos mais importantes meios de preservação documental. Trata-se de uma técnica fotográfica utilizada pela primeira vez em 1870 durante a guerra prussiana que foi incorporada ao cotidiano de bibliotecas, arquivos, bancos e seguradoras em 1950.

Segundo especialistas, são inúmeras as vantagens da preservação via microfilme:  é um suporte estável, possui técnicas e padrões definidos e a maior característica que o define como meio de preservação é sua expectativa de vida pode chegar a 500 anos.

A microfilmagem na BN foi iniciada com títulos editados no século XIX, coleções muito consultadas, incompletas, deterioradas e existentes somente em acervos particulares. Em 1978 foi criado o Plano Nacional de Microfilmagem de Periódicos Brasileiros, que tem como objetivo geral localizar, recuperar e preservar as coleções hemerográficas do Brasil.

Cada rolo de microfilme comporta em média de oitocentas a mil páginas e para que sejam validados para uso passam por processos técnicos complexos de tratamento, qualidade e catalogação.

Um rolo microfilme para ser considerado legalmente válido não pode conter imperfeições, cortes, emendas ou imagens defeituosas, o que transforma a produção em um verdadeiro trabalho técnico e artesanal com horas dedicadas ao processo de captura de imagens e tratamento até que ele seja incorporado ao acervo.

Todo o processo de microfilmagem da Biblioteca Nacional é feito por 17 pessoas que compõem a Coordenadoria de Microrreprodução, sob o comando de Vera Lúcia Menezes, servidora com 36 anos de BN.

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