Dezembro, 2011
Silas José de Paula
Bolsista Doutor
Este artigo discute os significados das imagens de D. Pedro II na Coleção D. Thereza Christina Maria, particularmente o ato performático (pose) do sujeito fotografado e a sua em relação com um “eu imaginado”. Parte da noção de um imbricamento desses processos, onde a teatralidade é um instrumento de evidência que vai muito além da tentativa de codificação e do recorte da realidade. Como momentos possíveis, destacam-se o ato de fazer/criar retratos como um circuito regenarativo mútuo entre desejo/imagem e o distanciamento de uma conexão estável e definitiva entre ela (imagem) e seu referente, revelando a possibilidade de uma produção infindável de subjetividade.
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