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![Mônica Karawejczyk é pesquisadora da Fundação Biblioteca Nacional pelo Programa Nacional de Apoio a Pesquisadores Residentes (PNAP-R). Mônica Karawejczyk é pesquisadora da Fundação Biblioteca Nacional pelo Programa Nacional de Apoio a Pesquisadores Residentes (PNAP-R).](https://antigo.bn.gov.br/sites/default/files/styles/large/public/imagens/noticias/2014/1222-monica-karawejczyk-voto-feminino-mulher-deve-votar/cobertura-729-monica-karawejczyk-voto-feminino-mulher-deve.jpg?itok=ggiW8uUB)
A pesquisa tem por objetivo divulgar as discussões ocorridas durante a feitura do Código Eleitoral de 1932 para a inserção das mulheres no quesito eleitor da República. O Brasil foi um dos primeiros países da América Latina a reconhecer esse direito, sem restrições, para as suas cidadãs.
As fontes selecionadas fazem parte do acervo periódicos da FBN sendo compostos por matérias dos jornais Correio da Manhã e A Noite, ambos do Rio de Janeiro. A proposta é de resgatar uma história ainda pouco conhecida na historiografia brasileira, o momento em que se reconheceu, na letra da lei, o direito das mulheres de participar do jogo político nos mesmos termos que os homens.
A oportunidade oferecida por esse programa vem bem ao encontro de um anseio da pesquisadora em aprofundar seus estudos sobre a temática da aprovação do sufrágio feminino no Brasil, além de ser uma oportunidade de ter acesso ao acervo da Biblioteca Nacional.
Mônica pesquisa a questão da inserção feminina no mundo político desde a época da graduação em História na UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), tendo sido o mote principal do seu mestrado (PUC-RS) e do doutorado (UFRGS). Em 2013 concluiu sua tese intitulada As filhas de Eva querem votar: dos primórdios da questão à conquista do sufrágio feminino no Brasil (c. 1850-1932), sob a supervisão da Dra Céli Regina Jardim Pinto.