A pesquisa tem por objetivo divulgar as discussões ocorridas durante a feitura do Código Eleitoral de 1932 para a inserção das mulheres no quesito eleitor da República. O Brasil foi um dos primeiros países da América Latina a reconhecer esse direito, sem restrições, para as suas cidadãs.
As fontes selecionadas fazem parte do acervo periódicos da FBN sendo compostos por matérias dos jornais Correio da Manhã e A Noite, ambos do Rio de Janeiro. A proposta é de resgatar uma história ainda pouco conhecida na historiografia brasileira, o momento em que se reconheceu, na letra da lei, o direito das mulheres de participar do jogo político nos mesmos termos que os homens.
A oportunidade oferecida por esse programa vem bem ao encontro de um anseio da pesquisadora em aprofundar seus estudos sobre a temática da aprovação do sufrágio feminino no Brasil, além de ser uma oportunidade de ter acesso ao acervo da Biblioteca Nacional.
Mônica pesquisa a questão da inserção feminina no mundo político desde a época da graduação em História na UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), tendo sido o mote principal do seu mestrado (PUC-RS) e do doutorado (UFRGS). Em 2013 concluiu sua tese intitulada As filhas de Eva querem votar: dos primórdios da questão à conquista do sufrágio feminino no Brasil (c. 1850-1932), sob a supervisão da Dra Céli Regina Jardim Pinto.