A Biblioteca Nacional na 84ª Conferência Geral da IFLA

sexta-feira, 21 de setembro de 2018.
Cooperação e parceria
biblioteca, biblioteconomia
A Coordenadora de Serviços Bibliográficos, Luciana Grings, representou a Biblioteca Nacional (BN) na 84ª Conferência Geral e Assembleia da Federação Internacional de Associações de Bibliotecas e Instituições (IFLA), que ocorreu entre os dias 24 e 30 de agosto, na cidade de Kuala Lumpur, Malásia. A IFLA é a mais relevante reunião internacional da biblioteconomia, com cerca de 250 sessões e atividades ao longo de uma semana inteira de intensa programação.

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Os participantes da 84ª Conferência Geral da Federação Internacional de Associações de Bibliotecas e Instituições (IFLA), realizada entre os dias 24 e 30 de agosto, na cidade de Kuala Lumpur, Malásia. Luciana Grings representou a BN.
Os participantes da 84ª Conferência Geral da Federação Internacional de Associações de Bibliotecas e Instituições (IFLA), realizada entre os dias 24 e 30 de agosto, na cidade de Kuala Lumpur, Malásia. Luciana Grings representou a BN.

Mais de 3300 pessoas de todo o mundo estiveram no evento, cujo tema principal foi Transformando bibliotecas, transformando sociedades. O trabalho da Federação durante os últimos anos tem se voltado para a implantação da Agenda 2030 da ONU, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e a implantação de uma visão global para bibliotecas em âmbito mundial, num projeto conhecido como IFLA Global Vision.

Ao todo, a Biblioteca Nacional conta com três representantes da Biblioteca Nacional junto a diferentes seções da IFLA: a própria Luciana Grings, na seção América Latina e Caribe (LAC); Angela Bettencourt, na seção de Bibliotecas Nacionais; e Jayme Spinelli, no programa estratégico de Preservação e Conservação (PAC). Este ano, Luciana Grings foi a única representante da BN presente ao evento, tendo participado diretamente das sessões referentes às Bibliotecas Nacionais e a América Latina e Caribe, nas quais a BN ocupa assento no Comitê Permanente.

Durante a reunião da seção LAC (América Latina e Caribe), Grings apresentou relatório sobre um levantamento que lidera, com o propósito de compilar informações sobre a legislação bibliotecária da região. Até aqui, o trabalho já reuniu aproximadamente 180 documentos, tendo coberto a legislação de 19 países.

Além da conferência geral, também ocorreu a Conferência dos Diretores de Bibliotecas Nacionais (CDNL) no Museu Real da Malásia. Cerca de 50 diretores e representantes de bibliotecas nacionais se reuniram para discutir suas instituições e o incremento da cooperação comum com vistas a alcançar os objetivos de desenvolvimento sustentável.

Luciana Grings compartilhou alguns dos principais temas em discussão nessa plenária: “a CDNL consolidou a visão unânime de que as bibliotecas, e em particular as nacionais, são as guardiãs da memória do mundo”. A coordenadora da Biblioteca Nacional destacou também duas dinâmicas realizadas para troca de experiências sobre desafios e preocupações dos representantes das bibliotecas nacionais, o que permitiu compartilhar sua visão sobre tópicos de atenção para os próximos anos: os desafios em torno de uma gestão orçamentária com recursos limitados; a formação dos cidadãos nesta época das fake News; e as estratégias para seleção, captura e armazenamento de conteúdo digital.