Personagem – Frei Camilo de Montserrat

Im dos primeiros diretores da Biblioteca Nacional, lutou pela melhoria das condições físicas da biblioteca, tendo contribuído para uma reorganização da instituição e por maiores investimentos do governo.
homenagem, Você sabia?

A Biblioteca Nacional do Brasil, considerada pela UNESCO uma das dez maiores bibliotecas nacionais do mundo, é também a maior biblioteca da América Latina. O núcleo original de seu poderoso acervo, calculado hoje em cerca de dez milhões de itens, é a antiga livraria de D. José organizada sob a inspiração de Diogo Barbosa Machado, Abade de Santo Adrião de Sever, para substituir a Livraria Real, cuja origem remontava às coleções de livros de D. João I e de seu filho D. Duarte, e que foi consumida pelo incêndio que se seguiu ao terremoto de Lisboa de 1º de novembro de 1755.

O início do itinerário da Real Biblioteca no Brasil está ligado a um dos mais decisivos momentos da história do país: a transferência da rainha D. Maria I, de D. João, Príncipe Regente, de toda a família real e da corte portuguesa para o Rio de Janeiro, quando da invasão de Portugal pelas forças de Napoleão Bonaparte, em 1808.

O acervo trazido para o Brasil, de sessenta mil peças, entre livros, manuscritos, mapas, estampas, moedas e medalhas, foi inicialmente acomodado numa das salas do Hospital da Ordem Terceira do Carmo, na Rua Direita, hoje Rua Primeiro de Março. A 29 de outubro de 1810, decreto do Príncipe Regente determina que no lugar que serviu de catacumba aos religiosos do Carmo se erija e acomode a Real Biblioteca e instrumentos de física e matemática, fazendo-se à custa da Fazenda Real toda a despesa conducente ao arranjo e manutenção do referido estabelecimento. A data de 29 de outubro de 1810 é considerada oficialmente como a da fundação da Real Biblioteca que, no entanto, só foi franqueada ao público em 1814.

Frei Camilo de Montserrat (* 1818 + 1870), um dos primeiros diretores da Biblioteca Nacional, lutou pela melhoria das condições físicas da biblioteca, tendo contribuído para uma reorganização da instituição e por maiores investimentos do governo. Em 1858, graças ao seu empenho, as instalações da biblioteca foram transferidas das proximidades da Igreja da Ordem Terceira para o edifício que, hoje, abriga a Escola de Música da UFRJ.

O busto em Homenagem ao Frei Camilo de Montserrat está em exposição permanente no corredor do segundo andar do prédio sede da Biblioteca Nacional.

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