O setor de Representação Descritiva e os desafios da Catalogação

“Novos servidores, novos ares”, foi assim que a chefe do Setor de Representação Descritiva, Taíza Cabral, descreveu as expectativas quanto à chegada de oito novas bibliotecárias para trabalhar na catalogação de livros na Biblioteca Nacional. Elas prestaram o último concurso e tomaram posse em agosto de 2015, somando-se às cinco pessoas que já faziam parte da equipe.
Você sabia?

Somente no ano passado, o setor foi responsável por catalogar mais de 15 mil livros que passaram a integrar o acervo da Biblioteca Nacional.

As novas servidoras encararam com muita seriedade seu compromisso com a Biblioteca e trataram de apresentar sugestões, como a de propor novas para facilitar o leitor na hora de pesquisar no banco de dados da BN. Para tanto, buscaram ajuda de profissionais da área de editoração e conversaram com servidores de outras áreas da Biblioteca, como a Agência do ISBN e a Divisão de Depósito Legal.

Segundo Taíza, uma iniciativa do Setor que já vinha ocorrendo e ganhou força foram os estudos de catalogação. Agora, uma vez por semana a equipe se reúne para debater sobre as suas práticas e o que fazer para melhorar a qualidade dos registros. Posteriormente, o resultado destes estudos será publicado para ajudar os bibliotecários do país inteiro a terem novas ideias, testadas e aprovadas pela equipe da Biblioteca Nacional.

A catalogação consiste em registrar um conjunto de informações sobre um determinado documento ou conjunto de documentos. As informações podem variar de acordo com o tipo de documento catalogado. Para catalogar um livro, é preciso que o profissional responsável relacione por exemplo: título, autor(es), tradutor(es), número da edição, editor, local e data de publicação, número de páginas, ISBN, temas e assuntos abordados no livro.

Em resumo, a catalogação disponibiliza ao leitor uma forma padronizada de identificação do livro por meio de um conjunto de dados sobre a obra, gerando uma identificação única de um livro, e eliminando a possibilidade de duplicidade na hora de um usuário pesquisar e localizar o livro pretendido.

Cabe lembrar que o processo de catalogação é baseado em regras e normas nacionais e internacionais e só pode ser efetuado por profissionais de biblioteconomia.

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