O corporativismo bifronte: representação de interesses e regulamentação profissional no Governo Vargas (1930-1945)

Dezembro, 2018
Marco Aurélio Vannucchi Leme de Mattos
Pesquisa
corporativismo, classe média, Governo Vargas, Brasil República, representação de interesses, regulamentação profissional

Bolsista Doutor

Este projeto destina-se a examinar o fenômeno aqui denominado “corporativismo de classe média”, inaugurado no Brasil na década de 1930. Resultado da interação entre Estado e elites profissionais, ele gerou sindicatos e conselhos profissionais. O corporativismo de classe média fundiu a regulamentação das profissões e sua representação perante o Estado. Sugiro que o fenômeno constitua uma temática inédita tanto na historiografia quanto na produção das ciências sociais brasileiras. O corporativismo no Brasil foi um mecanismo central na incorporação política da classe média a partir de 1930. O fenômeno do corporativismo de classe média continua a vigorar nos dias atuais, malgrado as transformações por que passou.