O pós-modernismo: José Lins do Rego e Graciliano Ramos

Cadernos da Biblioteca Nacional nº 10

O manuscrito inédito de Nelson Werneck Sodré sobre a obra de Graciliano Ramos e José Lins do Rego permaneceu inédito até ser encontrada no acervo doado à Biblioteca Nacional e se transformar no livro agora lançado pela instituição. Em 1996, três anos antes de falecer, o ensaísta, crítico, historiador e memorialista Nelson Werneck Sodré, autor de mais de 50 livros, entre eles, os clássicos História da literatura brasileira e História da imprensa no Brasil, doou à Biblioteca Nacional seu acervo pessoal. O arquivo foi catalogado e guardado no setor de Manuscritos. Entre as joias contidas na coleção, estavam os ensaios escritos por Sodré sobre os mestres da literatura nordestina José Lins do Rêgo e Graciliano Ramos. Nele, Sodré faz não apenas uma crítica da obra dos autores mas também um relato de suas experiências pessoais como as práticas intelectuais, as filiações literárias e as aproximações com ambos autores.

“O ensaísta, crítico, historiador e memorialista Nelson Werneck Sodré nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 1911. Publicou mais de 50 livros, entre os quais História da literatura brasileira, Memórias de um soldado, Ideologia do colonialismo e História da imprensa no Brasil. Morreu em Itu, São Paulo, em 1999. José Lins do Rego, consagrado escritor e jornalista, nasceu em Pilar, Pernambuco, em 1901. Trabalhou como fiscal, colaborou para diversos jornais e publicou mais de uma dezena de romances como Menino de engenho, Fogo morto, Usina e Riacho Doce. Faleceu na cidade do Rio de Janeiro, em 1957. Graciliano Ramos nasceu em 1892, em Quebrângulo, Alagoas. É autor de Vidas secas, São Bernardo, Memórias do cárcere, entre outros títulos, e trabalhou em vários jornais do Rio de Janeiro, onde morreu, em 1953. O pós-modernismo: Graciliano Ramos e José Lins do Rego foi escrito, provavelmente, entre o final dos anos 1980 e início dos anos 1990. A crítica de Socré permaneceu inédita até ser encontrada no acervo doado à Biblioteca Nacional e se transformar na obra que o leitor tem agora em mãos." (retirado da contracapa)