Psicologia urbana

Autor(es): 
João do Rio

Cadernos da Biblioteca Nacional nº 12

“João do Rio, mais famoso e definitivo pseudônimo de João Paulo Emílio Cristovão dos Santos Coelho Barreto (1881-1921) nasceu na rua do Hospício, atual Buenos Aires, no Rio de Janeiro. Célebre cronista da cidade, então capital federal, notabilizou-se por suas modernas crônicas e reportagens, testemunhos vibrantes das mudanças de valores e costumes que ocorriam na “hedonista” sociedade carioca de seu tempo.

Ingressou no jornalismo aos 17 anos de idade, tendo sido repórter, redator, diretor e colaborador em vários periódicos fluminenses, além de fundar O Rio Jornal, A Pátria e Atlântida: mensário artístico, literário e social para Portugal e Brasil. João do Rio foi também tradutor, crítico, teatrólogo e membro da Academia Brasileira de Letras. Morreu de infarto em 1921, dentro de um táxi, nas ruas da cidade cuja imagem ajudou a construir.

Psicologia urbana, publicado em 1911 e pela primeira vez reeditado, reúne quatro conferências feitas por ele na época, além do seu discurso de posse na Academia Brasileira de Letras. As conferências tratam dos ‘estados d’alma’ da cidade, como o amor, o figurino, o flirt e a mentira – falas divertidas e provocantes em que filosofia e mundanismo se misturam, gerando uma de suas obras mais intensas.”

(texto da contracapa)

Uma das obras mais intensas do escritor, pela primeira vez reeditada, Psicologia urbana reúne quatro conferências feitas por ele na época, além do seu discurso de posse na ABL. As conferências tratam dos “estados d’alma” da cidade, como o amor, o figurino, o flirt e a mentira, falas em que filosofia e mundanismo se misturam, com humor e provocação. Os dias passam..., também reeditado pela primeira vez, reúne crônicas publicadas em jornais cariocas entre 1907 e 1912. Dividido em quatro partes – Dias de fantasia, Dias de Milagre, Dias de Burla e Dias de Observação –, apresenta um retrato dinâmico do Rio de Janeiro no início do século passado e as transformações da cidade e de seus habitantes. E No tempo de Wenceslau... consiste em crônicas sobre temas e  personagens que povoaram a política brasileira em boa parte da Primeira República (1889-1930), publicadas, em sua maioria, no jornal carioca O Paiz. Assinam a apresentação de Psicologia urbana os pesquisadores da Biblioteca Nacional Iuri Lapa e Lia Jordão, também responsáveis, junto com Renata Aquino, pelas notas da edição.

Características (título)

Ano de publicação: 
2015
Versão disponível: 
impressa

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